terça-feira, 28 de julho de 2009

RELATÓRIO IV ENCONTRO

Novamente nos reunimos para realizar o 4º encontro de formação continuada de professores de Língua Portuguesa do Programa Gestar II. Os cursistas da turma matutina demonstraram grande interesse durante a apresentação da oficina – Trabalhando com gêneros textuais. Onde desenvolvemos atividades com jornal, letra de música e cordel. Executaram as tarefas propostas com facilidade e fizeram observações de como poderiam realizar essas atividades com os alunos. Com isso observamos que a cada encontro cresce o entusiasmo da maioria dos professores, estes estão bastante motivados com o programa, porém há alguns que ainda não interiorizaram a proposta metodológica do Programa, mas, de certo modo, já sabíamos que num grupo de professores a aceitação não seria unânime, devido aos velhos discursos de que não vale a pena se esforçar tanto devido o salário, é um trabalho sem reconhecimento e etc., mesmo sabendo que não deixa de serem relevantes as questões levantadas, não se pode utilizar essas desculpas para deixar de realizar o trabalho docente de fato, afinal essa é a responsabilidade da qual se incumbiu ao escolher a profissão. Em depoimento a professora Graça Santos disse: “Para nós cursistas, os estudos em grupo, através da realização dos encontros e oficinas, está nos proporcionando uma nova reflexão na nossa prática, o que nos leva a modificar nosso olhar didático – pedagógico”. A pauta foi construída de maneira em que todos participassem, e entrassem em contato com os conteúdos propostos nas unidades, as seções foram contempladas em seus objetivos e as contribuições dos professores foram oportunas, sendo avaliado como excelente pelos professores. O 4º encontro da turma III, vespertina, acontece sempre na mesma data, teve inicio às 13h45min e dessa vez apresentou melhor desempenho na aceitação e realização das atividades práticas, o que nos deixou bastante otimistas quanto ao sucesso da proposta pedagógica do Programa também nessa turma do Gestar. As discussões foram proveitosas e a sequencia da pauta foi cumprida como planejada, os professores realizaram as atividades propostas e produziram textos bem humorados e carregados de imagens. Mesmo sendo a menor turma e inicialmente tendo demonstrado menor interesse pelo programa, têm realizado as atividades propostas nas lições de casa e acreditamos que a desconfiança do inicio esteja perdendo lugar para o compromisso com o curso, o que nos alegra demasiadamente. As quartas feiras tem sido excelentes oportunidades para discussões profícuas sobre educação, prática pedagógica, papel do professor, da escola, da família, a abrangência de áreas que a educação tem abrigado. O encontro foi avaliado como muito bom e teve como sugestões que fosse realizado um estudo mais aprofundado de cada unidade, pois os professores gostariam de um estudo mais minucioso, principalmente aqueles professores que se graduaram em programas de qualificação profissional, do tipo semipresencial, argumentando não terem visto os conteúdos das TPs, ou que quando estes foram estudados foi de modo muito superficial, o que de certo modo causa insegurança quanto à compreensão dos textos, principalmente os de referência, assim como o fato de estarem ou não contemplando os objetivos das atividades em sala de aula. Nossa posição foi de que poderíamos organizar os encontros realizando as atividades de modo a contemplar todos os objetivos, mas que mais importante que isso seria a dedicação de um tempo para estudo individuais, 5 horas previstas no Guia Geral, o que facilitaria a realização de um trabalho autônomo por parte dos professores, com isso poderiam apenas pontuar as principais dúvidas para discussão durante o encontro presencial que acontece três vezes por mês, dentro do planejamento de execução do programa. Finalizado o quarto encontro podemos perceber que há uma lacuna entre a formação inicial e a realidade para qual esse profissional é formado, mas que mesmo em face de tantas lutas esse profissional procura realizar seu trabalho da melhor maneira possível utilizando as armas que tem nas mãos, que muitas vezes não passa de pedaço de giz e um velho quadro negro.

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